Avanços no tratamento minimamente invasivo do câncer de pulmão

O câncer de pulmão (CP) continua sendo a principal causa de morte por neoplasia globalmente. Estima-se que aproximadamente 215.000 pessoas morreram devido à neoplasia pulmonar nos Estados Unidos, no ano de 2008. No Brasil, os números absolutos são bem menores, apesar da prevalência de tabagismo ser equivalente à do hemisfério Norte, ficou estimada em menos de 30 mil as mortes causadas por CP em nosso país. Tais números podem estar relacionados à baixa notificação dos casos ou mesmo ao diagnóstico impreciso em diversas áreas do Brasil. A demora excessiva na obtenção do diagnóstico também é observada em nosso meio, ocasionando prevalência proporcional maior de casos avançados.

 

A ressecção completa oferece a melhor oportunidade de controle local e sobrevida para pacientes diagnosticados com CP de células não-pequenas em estádio inicial. Contudo, foi estimado que mais de 15% de todos os pacientes diagnosticados e cerca de 30% daqueles com idade superior a 75 anos serão considerados “inoperáveis” devido à condição clínica subjacente(2), geralmente relacionada à função cardiopulmonar deficiente. Por outro lado, pacientes diagnosticados em está-
dios mais avançados; portanto considerados “não-cirúrgicos”, são acometidos frequentemente de complicações relativas à localização do tumor (invasão de parede torácica, obstrução endobrônquica etc.) passíveis de procedimentos paliativos.

 

Nesta revisão, será abordado um conjunto de procedimentos minimamente invasivos disponíveis para ambos os grupos de pacientes (doença inicial e avançada), outrora não considerados para abordagem cirúrgica.

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